À sociedade coetânea uma nova voga de vestimentas com cores vivas, mescladas e chamativas vêm aflorando dentre os jovens. Há quem diga que tal estilo é um compêndio remasterizado da moda que vigorou nos decênios do século pretérito (XX) como, por exemplo, a voga “hippie”, a era do “rock-and-roll” e, até mesmo uma variação da vestimenta tida por tradicional/comportada; todos misturados com modismos recentes, a exemplo do “emo” e do “gótico”.
Esse estilo de característica efêmera está intimamente associado a movimentos e estilos musicais. Hoje, adolescentes cantores do gabarito do canadense Justin Bieber e da banda brasileira Restart fazem grande sucesso entre o público juvenil, levando-os a adotar – ou tentar – o estilo comportamental ou de trajar destes. O grande mal é que esses artistas vendem uma imagem “plastificada”, artificial, exercendo muitas vezes sobre os seus apreciadores não um sentimento de admiração, mas sim de idolatria.
A forma qual agem e trajam alguns jovens, ou grupo destes, indigita uma contraposição aos hábitos triviais, impostos pela formalidade social, que há décadas pauta-se por uma moral em tons sóbrios, pudicamente discreta ao agir. Tal comportamento juvenil possui um aspecto de apelo por singularidade e atenção, um meio de dizer: “hei, eu existo!”. Quando não motivados por esse intuito, em tons escuros trajando e maquiando, saem à rua utilizando o corpo e o comportamento numa manifestação de protesto contra conceitos e valores por eles observados como obsoletos.
É, de fato, um pouco – ou muito – difícil estabelecer porquês a estas vogas contemporâneas, haja vista que, alguns aderem ao comportamento por via de pressão social, pois veem nisso uma forma de entrarem para um grupo onde compartilhe ideais com outrem e, quem sabe, atingir o preterido destaque.
Moda e seus hábitos são coisas temporais; caracterizadores de gerações de adolescentes. Algo que sempre existiu e perpetuará o que não obsta de se renovar a cada “neófita” geração. Particularidades, características, trejeitos e o mais são componentes da miscelânea a que denominamos subjetividade e que deve ser respeitada perenemente.
Emos, coloridos, góticos e o mais: questões de pertencimento juvenil.
"É próprio da condição humana e, particularmente, da juventude buscar o absoluto, o sentido e a plenitude da existência. [...] jovens, não vos contenteis com nada menos do que os mais altos ideais! Não vos deixeis desanimar por aqueles que, desiludidos da vida, se tornaram surdos aos anseios mais profundos e autênticos do seu coração." Beato Papa João Paulo II.
Farias, M. S. "Cada geração com sua voga". Outubro de 2011. www.livredialogo.blogspot.com
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Tu é demaissssssssss!
ResponderExcluirParabéns! Tudo de bom.
Um beijão. Te amooooooo.