Breve esclarecimento: em 2013, minha então professora de Produção Textual, senhorita Marlise Klug, propôs à turma o desenvolvimento de um artigo personalizado acerca do livro "A menina que veio de longe", da escritora Andrea Ilha. À época, por sermos o último ano de Ensino Médio pelo antigo curriculum e, consequentemente, os últimos a ter a disciplina de Produção Textual, ela sugeriu a criação de um livro, concretamente um e-book, no qual se reunisse todos os artigos dos alunos de ambos os terceiros anos. Na ocasião eu lhe pedi que não publicasse o meu artigo junto aos demais, pois eu o julgava inferior em relação aos trabalhos que eu já havia apresentado a ela anteriormente. Fui atendido. Hoje, no entanto, tive certa saudade de minha turma. Rememorando meu terceiro ano, esse mesmo artigo me ocorreu como um dos dois trabalhos mais desafiadores durante todo o curso. Ele, de certa forma, marca o início da evolução do pensar, isto é, assinala o começo da exigência de um pensar mais complexo, mais amplo... Embora eu ainda não goste muito do que tenha composto, resolvi publicá-lo pelo valor simbólico que ora adota. O outro trabalho desafiador que tive, por mais que eu deseje, não poderei publicar: trata-se de um artigo de Sociologia sobre as múltiplas consequências da Revolução Industrial; eu o compus inteiramente a manuscrito e a professora Rosa jamais me devolveu - e eu não guardei qualquer cópia.
17/05/2014.
***
Unimultiplicidade social
Resumo: o presente objeto de estudos visa apresentar uma
modesta e pouco aprofundada análise dos elementos que constituem a formação
social dos indivíduos e o comportamento destes ante as estruturas historicamente
desenvolvidas da sociedade, embasando-se, para tanto, na obra “A menina que
veio de longe”, de autoria de Andréa Ilha, e na composição musical “Terra de
Gigantes”, do outrora vocalista da consagrada banda gaúcha “Engenheiros do
Hawaii”, Humberto Gessinger. Notar-se-á que, a influência familiar e os modelos
comportamentais impostos pelo corpo social afetam extensamente não apenas o
comportamento do indivíduo, mas também a forma como ele se auto-representa.
O ser humano está longe de ser um elemento simples
de compreender: trata-se de um organismo profundamente complexo, tanto
biológica quanto filosoficamente. Do momento em que nasce ao que morre
experimenta diversas influências e busca, a cada uma delas, situar-se no espaço
e no tempo: saber quem é; o que pode ser; o que almeja para si e, sobretudo,
sobressair-se às expectativas muitas vezes tanto mais do mundo do que
propriamente suas. Contudo, para que o indivíduo seja capaz de lidar com tais
questões, surgidas naturalmente em certo momento de sua existência, precisa, a
priori, de uma bem estruturada relação familiar, pois é no seio da família onde
ele terá suas primeiras influenciações, as quais determinarão ferrenhamente o
modo como ele irá relacionar-se futuramente com os seus semelhantes. Além
disso, outro fator determinante à capacidade do indivíduo em viver é sua a sua
habilidade de relacionar-se com as mudanças e as vicissitudes da vida. Nem
sempre é fácil compreender que para evolucionar é preciso partir das zonas de
conforto e dedicar-se a experiências novas, tampouco que não se pode sempre
controlar a tudo. E é justamente essa inabilidade em lidar com as frustrações e
com as adversidades o que compromete, muitas vezes, a interação social, pois é
justamente com os erros, com os fracassos, com vieses do acaso que se obtém a
aprendizagem e o conhecimento necessários à compreensão das “mil maneiras como
sofrem e pensam as pessoas”. Compreensão esta fundamental para que se viva
harmoniosamente dentro da estrutura social, por que do contrário passa a viver-se
como que em ilhas e, como todo bom personagem literário ilhado, a
enlouquecer-se lucidamente.
Parte
I: do livro e sua análise
“A menina
que veio de longe”, livro de estreia da escritora Andréa Ilha, conta a
história de uma jovem menina vítima do abandono afetivo familiar e que sofre
com o vício de seus pais, bem como com as mudanças frequentes em sua vida.
É inegável o
papel da família à constituição moral, intelectual, afetiva e social dos
indivíduos. Quando as relações familiares são tumultuadas ou escassas é comum,
segundo psicólogos, que as crianças desenvolvam um comportamento menos sociável
e uma grande carência afetiva, tal como é o caso da protagonista, expresso nas
seguintes passagens: “[...] Dulce se viu plantada na frente de toda turma,
sozinha, assustada. […] como é que conseguiria se apresentar? [...]” / “[...]
achava que nunca teria novos amigos naquela escola [...]” / […] Tudo estava
muito confuso para Dulce! […] estava se sentindo muito mal e muito só. Chorava
tanto! Queria que os pais estivessem aqui, apenas para dar um beijinho de
aniversário! [...]”. Em longo prazo, quando não sanados os possíveis
traumas de infância por tais fatores ocasionados, é de se supor a formação de
adultos emocionalmente ou mesmo psicologicamente comprometidos.
Em função
disso, estudos contemporâneos indicam que o alcoolismo, da mesma forma que o
vício em outras drogas – lícitas ou não – está associado, dentre outros
fatores, mais diretamente a questões emocionais que abrangem desde o trato
familiar ao social. No livro, os pais de Dulce utilizavam-se da bebida como um
“facilitador” da realidade: “[...] Pai... bebe não […]” / “Mas, ô,
filhota... Como eu vou suportar? O pai precisa de alguma coisa para não sentir
essa dor [...]”. Além disso, ambos os progenitores possuíam histórico de
relações familiares conturbadas. Com o tempo e a assiduidade o vício
engessou-se de maneira que lhes foi a ruína última – não muito divergente da
realidade que se vê noticiada amiúde.
Ademais, viver
e conviver, tanto em família quanto em sociedade, exige de cada indivíduo uma
grande flexibilidade e sensibilidade para lidar com as adversidades e
imprevistos que se podem suceder, bem como certa estabilidade emocional, como
salienta o trecho: […] “Querida, tu não pode ser assim! Não é bacana
repreender os amigos desse jeito”/ […] / “Eu te entendo, querida, e até
concordo que devemos ser sinceros com os nossos amigos. Mas, tu estás
conhecendo ela agora! Tente ser mais paciente [...]” . É importante que se
saiba como e quando exprimir um juízo. Deve-se saber compreender as
divergências e as particularidades de cada um, adaptar-se tanto aos indivíduos
quanto aos contextos, compreender a “uni-multiplicidade” da humanidade. Desta
forma desenvolve-se não somente o trato social como também a habilidade de se
lidar com as vicissitudes.
Desta forma,
compreende-se que as relações familiares, sobretudo durante a infância, são
determinantes para a formação emocional e psicológica dos indivíduos e, por
conseguinte, a maneira como este irá relacionar-se com o mundo quando adulto.
Se o ambiente onde a criança cresce for instável e participação dos pais
defectiva, é muito provável que a mesma siga esse modelo de ser, ou ainda que
não tenha um pleno desenvolvimento das competências sociais, vindo mais tarde a
compensar suas carências nalgum vício – mais comumente em drogas, sejam lícitas
ou não. Em função de tal desestrutura, alguns psicólogos apontam que bom
percentual dos indivíduos busca acomodar-se em qualquer condição, desde que ela
proporcione o alívio de seus medos; assim, muitos temem mudanças e frustações,
não conseguem lidar com esse tipo de evento, o que acarreta não serem capazes
de adquirir conhecimento de mundo, de mudarem com as vicissitudes e viverem em
sociedade. Porquanto, infere-se o papel nucelar indelével da família face à
sociedade, e desta última para com cada membro seu no sentido de tornar a
existência um prazer e não um flagelo.
Parte II: da música “Terra de gigantes” e
sua análise
Hoje, mais que
nunca, vivemos em um mundo de gigantes da indústria, da Arte, do
intelectualismo, da religiosidade e de diversos outros segmentos sociais. E,
como é de se supor, quem não for tão grande deve tomar o cuidado de não ser
esmagado e buscar crescer logo ou ao menos encontrar uma forma de subsistir em
sua pequenez. Desta forma, nossos dilemas pessoais – ainda que tão universais –
fazem-se irrelevantes aos grandes, de modo que a transição de uma fase da vida
para outra, as crescentes exigências da sociedade e o processo de
amadurecimento do pensamento geram um sentimento de solidão e irrelevância a
quem desponta para o mundo adulto.
Enquanto somos infantes o mundo nos é uma nova
fantástica – e a recíproca é verdadeira. Os livros e os adultos nos permeiam de
sonhos e valores de forma tal que somos induzidos à crença de uma realidade
ideal, onde vemos o mundo com simplicidade e sabemos tudo o que queremos ter e
ser. Todavia, esta fase um dia expira e logo principiam as insatisfações, como
se percebe no eu-lírico: “[...] eu tenho
uma guitarra elétrica / durante muito tempo isso foi tudo / que eu queria ter.
[...]”. Surge, então, a necessidade de novos desafios e também da
contemplação mais profunda da realidade.
Desta forma
dá-se, gradativamente, o processo de evolução da complexidade do pensar, o qual
pode apresentar-se complicado e mesmo sofrido para muitos, como parece ser o
caso do eu-lírico: “[...] Mas, hey mãe! /
Alguma coisa ficou pra trás / Antigamente eu sabia exatamente o que fazer
[...]”. É nesse período que medos e incertezas avultam-se ao passo que
passamos a observar o mundo mais diverso, mais profundo e complexo com tantas
possibilidades e variáveis que nos fogem do alcance. Tentamos elencar,
assimilar tudo isso, mas por vezes a bagagem cognitiva ainda é pouca para
tanto, de forma que se principia a perceber a complexidade da existência e
sentirmo-nos não mais tão “ímpares” e seguros, e sim confusos e incertos
abrindo caminho às questões de cunho existencialista.
Não obstante
ter de lidar com tantos dilemas pessoais – e tão comuns à humanidade – como o é
o amadurecimento, os processos de formação, a escolha de uma profissão, a busca
pelo emprego sonhado etc., tem-se ainda de digladiar com as arcaicas e
mesquinhas estruturas ideológicas sociais onde o que vale é o produto de um
processo e não o processo em si, de maneira que o indivíduo é tratado como
mercadoria em função de sua força de trabalho: “[...] nessa terra de gigantes / que trocam vidas por diamantes [...]”.
Nesse contexto, o indivíduo passa sentir-se só no mundo, preso a “uma ilha a milhas e milhas de qualquer
lugar”; abandonado enquanto ser “bio-psico-social”
e percebido apenas como um objeto necessário, tal como uma mera e inanimada
engrenagem ao funcionamento das estruturas econômicas.
Portanto,
compreende-se que, hodierno, nossas sociedades tão modernas exigem que cada vez
mais cedo os jovens abandonem os sonhos e utopias que toda infância dita
saudável proporciona e que deveriam, segundo um sentimento arraigado à alma do
mundo, nortear a formação da têmpera do ser humano ideal, ainda que passível de
falhas. Impuseram-se tantos padrões e exigências, tantos modelos de ser, ter e
agir que a idiossincrasia, a humanidade de cada um ser vai sendo olvidada e,
para que se atenda a tantas demandas, está-se a viver em uma eterna correria
que nos faz antecipar tudo, de modo que, ao invés de viver-se cada fase da
existência profundamente – e quedar-se ao cabo naturalmente preparado à próxima
–, pretende-se fazer de cada dia o último e nele viver toda uma vida sem jamais
pensar no amanhã. Nessa insanidade de morte, de desprezar o esplendor da
existência, nem mesmo que se dispusesse da eternidade haveria tempo bastante.
Porquanto se precisa saborear melhor a vida e viver mais profundamente e não
velozmente, pois como já disseram “o tempo não para” e nem tudo é fabricável ou
comercializável, a exemplo da felicidade.
Considerações finais
Viver é
interagir com mudanças, adequar-se a situações e evoluir através da
aprendizagem com os erros e as dificuldades. No mundo de hoje os jovens,
sobretudo, não-raro veem-se lidando com problemas como o desemprego, o abandono
e as mudanças que a vida e a sociedade exigem.
Desde muito
cedo somos alertados sobre a necessidade de evoluirmos intelectualmente,
socialmente; falam-nos das mudanças e de sua benfazeja existência. Ocorre que
nem sempre estas mudanças são bem-vindas ou desejadas; por vezes nos acomodamos
em um contexto e nos recusamos a abandoná-lo. No geral ansiamos por um porvir
esplêndido, mas tememos as incertezas e o não sermos capazes de lidar com elas.
O desemprego,
por exemplo, é um dos principais temores de muitos brasileiros, preponderantemente
dos jovens que estão ingressando no mercado laboral, repletos de metas e
sonhos. A autonomia financeira dignifica, uma vez que seja assaz degradante a
condição de pedinte, dependente da boa vontade alheia ou de parentes.
Em tais
contextos, onde o jovem ou mesmo o adulto encontra-se à mercê de outrem, podem
ocorrer situações de abandono, deixando o indivíduo em uma situação ainda mais
desesperadora. O abandono familiar, expresso muitas vezes na falta de
compreensão e apoio dos familiares, quando aliado ao menoscabo social, muitas
vezes manifestado pela inobservância das qualidades e aptidões em detrimento de
outros aspectos supérfluos e/ou imorais, tais como a predileção fundamentada em
aparências e bajulações, pode apontar para um quadro depressivo ou de
desesperanças, bem como corroborar com problemas sociais.
Desta forma,
temos que a sociedade e a própria vida exigem de nós uma imensa maleabilidade e
capacidade de adequação ao ambiente, tal como um camaleão capaz de camuflar-se,
e assim proteger-se garantindo sua subsistência, em qualquer meio. Contudo, por
mais que nos preparemos às mudanças, sempre teremos de conviver com medos e
incertezas, de maneira ou outra; assim, precisamos evitar os “acomodadores”,
como diz Paulo Coelho, e seguirmo-nos aprimorando, pois somente podemos – e
precisamos dessa certeza única – contar com as nossas capacidades e
conhecimentos, com nós mesmos... Dos demais devemos cobrar apenas uma atitude
friamente racional em relação as nossas qualidades e ações, uma contemplação do
mérito, tão-somente. Afinal, como diz Malba Tahan: “o homem só vale pelo que
sabe”...
Referências
ILHA, Andréa. “A menina que veio de longe”. 1ª ed.
São Paulo: All Print Editora, 2012. 79 p.
IstoÉ, 07 de maio 2008, p. 21;
IstoÉ, 04 de novembro 2013,
SciELO: A
Scientific Electronic Library Online.
Psicoterapêutico
VARELLA,
Dráuzio. “Dependência química”.
< http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/dependencia-quimica/
SCHNORRENBERGER,
Andréa S. “A família e a dependência química: uma análise do contexto familiar”.
Florianópolis: UFSC, Centro Sócio Econômico,
Departamento de
serviço social. Fevereiro de 2003.
< http://tcc.bu.ufsc.br/Ssocial288588.PDF>
Qualidade
Simples
Oncomédica:
ajudando pessoas a vencer desafios.
Resiliência.
< http://pt.wikipedia.org/wiki/Resili%C3%AAncia_(psicologia)>
“Engenheiros do
Hawaii”: “Terra de Gigantes”, composição de Humberto Gessinger.
< http://letras.mus.br/engenheiros-do-hawaii/12906/>
Ana Carolina:
“Unimultiplicidade”, composição de Tom Zé
Hopcraft; Hopcraft; Flint;
Janszen; Germain. “Duma”. [Filme-vídeo]. Produção de Carol Cawthra Hopcraft, Xan
Hopcraft, Carol Flint, Karen Janszen, Karen Janszen, Mark St. Germain. EUA: Warner Bros, 2005. 1 DVD, 100 min. color. son.
WEST, Morris. “As
Sandálias do Pescador”. --. Rio de Janeiro: Distribuidora Record de
servicios de impensa, S.A., 1963. 264 p.
COELHO, Paulo. “O Zahir”. --. Rio de
Janeiro: Rocco, 2005. 316 p.
***
ANEXOS
I “Terra de Gigantes”
Compositor:
Humberto Gessinger
Hey
mãe!
Eu
tenho uma guitarra elétrica
Durante
muito tempo isso foi tudo
Que
eu queria ter
Mas,
hey mãe!
Alguma
coisa ficou pra trás
Antigamente
eu sabia exatamente o que fazer
Hey
mãe!
Tem
uns amigos tocando comigo
Eles
são legais, além do mais,
Não
querem nem saber
Que
agora, lá fora
O
mundo todo é uma ilha
A
milhas e milhas
De
qualquer lugar
Nessa
terra de gigantes
Que
trocam vidas por diamantes
A
juventude é uma banda
Numa
propaganda de refrigerantes
Hey
mãe!
Já
não esquento a cabeça
Durante
muito tempo
Isso
foi só o que eu podia fazer
Mas,
hey mãe!
Por
mais que a gente cresça
Há
sempre alguma coisa que a gente
Não
consegue entender
Por
isso, mãe
Só
me acorda quando o sol tiver se posto
Eu
não quero ver meu rosto
Antes
de anoitecer
Pois
agora lá fora,
Todo
mundo é uma ilha
A
milhas, e milhas, e milhas...
Nessa
terra de gigantes
Que
trocam vidas por diamantes
A
juventude é uma banda
Numa
propaganda de refrigerantes
Mega,
ultra, hiper, micro, baixas calorias,
Kilowats,
gigabites
Traço
de audiência
Tração
nas quatro rodas
E
eu, o que faço com esses números?
Eu,
o que faço com esses números?
Nessa
terra de gigantes
Eu
sei, já ouvimos, tudo isso antes
A
juventude é uma banda
Numa
propaganda de refrigerantes
Hey
mãe.....hey mãe
II “Unimultiplicidade”
Compositor: Tom Zé
Neste Brasil corrupção
pontapé bundão
puto saco de mau cheiro
do Acre ao Rio de Janeiro
Neste país de manda-chuvas
cheio de mãos e luvas
tem sempre alguém se dando bem
de São Paulo a Belém
Eu pego meu violão de guerra
pra responder essa sujeira
E como começo de caminho
quero a unimultiplicidade
onde cada homem é sozinho
a casa da humanidade
Não tenho nada na cabeça
a não ser o céu
não tenho nada por sapato
a não ser o passo
Neste país de pouca renda
senhoras costurando
pela injustiça vão rezando
da Bahia ao Espírito Santo
Brasília tem suas estradas
mas eu navego é noutras águas
E como começo de caminho
quero a unimultiplicidade
onde cada homem é sozinho
a casa da humanidade.
Farias, M.S.: "Unimultiplicidade social". Maio de 2014. http://livredialogo.blogspot.com.br/
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