Olá, em um primeiro momento gostaria de me apresentar. Me chamo Janaina Melo, sou acadêmica do 1º semestre do curso de Jornalismo, na Universidade de Cruz Alta e sou nova por aqui. Em minha primeira publicação, viso abordar um assunto bastante discutido pelas pessoas e que dispõe de diversas maneiras de interpretação: A mídia e o seu amplo poder de manipulação.
Muitas pessoas, ao entrarem em contato com algum dos veículos de comunicação, questionam-se sobre o que está sendo veiculado, outras, no entanto, simplesmente ''absorvem'' o conteúdo, seguindo-o sem ao menos fazer o esforço de refletir a cerca. Algumas programações se dão de forma apelativa, e usam de ''artimanhas'' nem sempre corretas para cativar a atenção das pessoas, adquirindo cada vez mais audiência.
Um dos programas mais assistidos da televisão brasileira é o ''Brasil Urgente'', veiculado na Band e apresentado pelo bastante conhecido, Datena. O programa geralmente aborda questões polêmicas e crimes corriqueiros na sua programação, e o que é inegável é a capacidade do apresentador em persuadir os telespectadores para que assistam o programa até o final. O programa todo se desenvolve de forma apelativa e com um extremismo desnecessário. E então surge a pergunta: Os telespectadores persuadidos são vítimas até que ponto? A partir de que momento, tornam-se cúmplices da mídia sensacionalista?
Penso que, programas como este só ''sobrevivem'' no cenário da comunicação porque conquistaram um público fiel, que em hipótese alguma abandonam os Datenas e seus altos poderes de expressarem opiniões através de palavras muitas vezes grotescas e desnecessárias.
O comentário acima não é uma crítica direta ao programa Brasil Urgente, tampouco ao apresentador do mesmo, e sim um convite a reflexão. Proponho que as pessoas busquem uma informação mais livre de opiniões pessoais, para que possam ter a liberdade de formular sua própria opinião, sem interferência, sem influência.
Acho louvável a coragem de apresentadores como Datena e Raquel Sherazade em expor suas opiniões sem medo da represália, contudo, defendo a ideia de que cada pessoa é livre para pensar, sem influências.
Janaína Melo: "Vítimas ou cúmplices?". Maio de 2014. http://livredialogo.blogspot.com.br/
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons 4.0 International. Deve ser citada conforme especificado acima.
Este obra de Janaína Melo está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em discente.farias@gmail.com.
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