Está o nosso amor
Já não sei se estou servindo de isca
Somente pra aliviar sua dor
Chuva incessante e correnteza furiosa
Eu a olhar pela janela, ouvindo trovões
Lembro quando te dei aquela rosa
E ali se juntaram nossos corações
Parecia um amor ardente no início
Mas agora tudo está mudado, não entendo
Nós éramos um só, mas agora está difícil
Você se distanciando e eu sempre te querendo
Infelizmente, creio que irá acabar
Mora tão longe e sinto que não é mais como antes
Acho que você perdeu a noção da palavra ''amar''
Pensei que fosse o seu tão sonhado amante
Quando nos vemos, você se recusa a falar
Pergunto o motivo, você desconversa
Apesar de tudo, insiste em comigo ficar
Em um mar de incertezas, você está submersa
Abraço, sem empolgação
Beijo, sem calor
Carinho, sem retribuição
Me ama, sem amor
Volto à ''realidade'', sento na cadeira
Com os olhos fixos na lareira
Observo o fogo queimando a madeira
Caem as lágrimas traiçoeiras
Por perceber que a nossa história
O destino indomável rabisca
E assim como a madeira
Entre Chamas e Faíscas...
Garcia, Samuel. "Entre chamas e faíscas". Julho de 2012. http://livredialogo.blogspot.com.br/
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Baseado no trabalho em livredialogo.blogspot.com.br.
Permissões além do escopo dessa licença podem estar disponível em discente.farias@gmail.com.
Olá Samuel,lindo poema,foi divulgado no Portal Teia meu amigo.
ResponderExcluirAté a próxima.
Olá Samuel!
ResponderExcluirLindo seu blog! Amei a poesia, parabéns!
Te encontrei lá no Portal Teia Blog, também divulgo lá!
Deixo um convite para que conheça meu trabalho no blog www.autoralibarbosa.blogspot.com
Aguardo sua visita!
Um abraço!
Li Barbosa
Oi Lilian!
ExcluirMuito obrigado!!
Visitarei seu blog, com certeza!
Abraço!!