Podem ser a razão de viver
Numa escuridão, frequentes lampejos
São incapazes de curar
A dor do maior sofrer
As tais palavras que ditei
Adentram na alma com força
Assim eu torturei
O doce amor da bela moça
Tenho minha escolha
Lutar ou desistir
Da árvore, cai a folha
Sem ter para onde ir
O infinito azul do mar
Os raios do sol a brilhar
Me trazem recordações
E levam a um mundo de ilusões
O precioso canto das aves
Uma humilde melodia
Sozinho à tarde
Me afogo em lágrimas e melancolia
Oh! Meu Senhor!
Me mostre o que aconteceu
Será eu? A causa daquela dor?
Em um instante senti
Que algo em mim se perdeu
Não possuo a eloquência
Nossa história chegou no fim
Resta a ingrata consequência
Aqui perante a mim
Garcia, Samuel. "Aqui perante a mim". Setembro de 2013. http://livredialogo.blogspot.com.br/
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