sexta-feira, 4 de março de 2011

Falemos de preconceito.

  A história do povo negro em nossa sociedade é arcaica e sofrida. Uma história de lutas e conquistas.
  É de reconhecer-se que, depois da abolição da escravatura e, mesmo no século passado, a intolerância étnica e religiosa ainda era assaz expressiva. Na década de 1960 à 1980, o preconceito em várias partes do mundo ainda assombrava a sociedade. Pessoas de determinadas etnias, nesse período principalmente, tinham dificuldade em conseguir bons empregos, em grande maioria recebiam salários módicos.
  Todavia, hoje em dia, em pleno século XXI, isto mudou. Graças a conscientização da população e as "Leis de amparo" aos povos; hoje, indiferentemente da etnicidade da pessoa, ela através do empreendimento de seus cabedais pode chegar a ocupar os mais altos cargos, com remunerações excelentes. Isso mostra que aos poucos o racismo, o preconceito racial e étnico vai-se tornando ínfimo, digno apenas dos miseráveis de espírito, incapazes intelectualmente de evoluir e aperceber que todos somos seres humanos.
  Porém, hoje em dia, direitos raciais estão em excesso. Quase tudo virou objeto preconceituoso para os movimentos sociais: a arte, a literatura e tudo o que fizer referência a época escravagista ou mesmo a determinado grupo étnico. 
  Até mesmo a letra do Hino do Estado do Rio Grande do Sul já foi alvo dos movimentos sociais, que alegam que a estrofe "[...]Povo que não tem virtudes acaba por ser escravo[...]" é uma apologia ao racismo. Esquecem-se, porém, de que por detrás da letra desse Hino existe toda uma história e que cada uma de suas estrofes possue um significado agregado a história da Revolução Farroupilha.
  Preconceito é algo que não existe só por parte dos burgueses, mas por parte de todas as pessoas de todas as etnias, INfelizmente. 
  Todos os povos, em especial o negro, deveriam ter admiração e respeito pela sua história e pela sua cultura. Olhar para trás e ver o quão sofrida foi a luta de seu povo, as conquistas obtidas com tanta dificuldade e perseverança, e orgulhar-se. Dizer que graças a seu povo, criou-se um país.
   
   "O meio mais rápido de dominar um povo, é privando-lhe de sua própria cultura e impondo-lhe outra. Quem não reconhece a sua própria cultura, tampouco reconhecerá a sí".


             Farias, M. S. "Falemos de preconceito". Março de 2011. www.livredialogo.blogspot.com
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1 comentários:

  1. É como dizem: O medo de ser livre provoca o orgulho de ser escravo.
    De fato, pessoas com pouca crensa em si mesmas e no que elas acreditam às tornam fracas.

    Amei a postagem *---*
    Kissus

    Escritora Teen ahauhu'

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