sexta-feira, 30 de março de 2012

Sociedade Virtual


1. Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado. Com o advento da internete compartilhar informações e relacionar-se com outras pessoas tornou-se algo deveras fácil, mas, entretanto, à sociedade coeva questiona-se os limites e o teor dos dados partilhados, o que abrange a privacidade intrínseca e também a interação entre os diversos públicos.

2. Há não mais que sessenta ou setenta anos corresponder-se com alguém que morasse distante era uma tarefa de aguardo, pois as missivas, muitas vezes, levavam semanas para chegarem a seus destinos. Coetaneamente, com a vinda da internete e suas ferramentas, tal prática leva segundos. Redes sociais nos permitem hoje compartilhar informações de qualquer natureza, fazendo do mundo virtual também um ambiente social sem fronteiras. Essa facilidade em dividir e obterem-se informações em tempo real gera grande assiduidade dos usuários à rede mundial de computadores.

3. Não existe faixa etária ou social com relação aos utilizadores deste veículo de comunicação. Jovens, adultos e crianças gozam dos benefícios da internete. Não obstante, considerando-se a iniquidade de cognitivos e percepções dentre os grupos citados, é assaz importante, principalmente com relação às crianças, ponderar-se acerca do que se vincula na internete.

4. Toda essa “maleabilidade” levante a relevante questão da privacidade. Pelo fato da internete ser irrestrita, faz-se necessário o zelo quanto ao teor da grande maioria dos dados que partilhamos tendo em vista a proteção moral e subjetiva dos usuários, ainda mais quando considerada a grande quantidade de crimes, não apenas virtuais, que se pode incorrer neste meio.

5. Assim sendo, podemos inferir que a internete é um excelente meio de propagação do conhecimento e da interação social, no entanto, é necessário comedimento quanto ao que divulgamos para evitar a exposição pessoal ou alheia. São inegáveis as vantagens e comodismos que oferta a internete e seus recursos, mas há também as desvantagens, porquanto, é primordial mantermos nossa privacidade a salvo, qual também respeitar a particularidade de outrem.

Farias, M. S. “Sociedade virtual”. Março de 2012. http://livredialogo.blogspot.com
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported. Deve ser citada conforme especificado acima. Permissões adicionais podem ser obtidas através do contato  discente.farias@gmail.com 

Licença Creative Commons
Esta obra de Farias, M. S., foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
Baseado no trabalho em livredialogo.blogspot.com.br.
Permissões além do escopo dessa licença podem estar disponível em discente.farias@gmail.com.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Esclarecendo algumas questões teológicas.


Antes de tudo quero deixar muito claro que minha intenção com este texto não é em circunstância alguma discutir religião. Como membro da Igreja Católica Apostólica Romana, meu intento é o de tentar esclarecer algumas dúvidas frequentes acerca de alguns pontos.

Durante um bom tempo eu fui um católico não-praticante, e durante esse período li a respeito de várias outras religiões buscando compreendê-las; algumas delas chamaram atenção por alguns aspectos, uma delas foi o espiritismo kardecista (ainda que eu não covenha com tudo o que pregam). No entanto, eu decidi voltar à minha religião de batismo, deixar de ser um não-praticante. Em 01° de Março deste ano, eu ingressei nas reuniões de catequese e, desde então estou aprendendo a compreender melhor a Igreja. Algumas dúvidas que por vezes são levantadas por não católicos e mesmo por nós, foram sendo esclarecidas ao longo dessas reuniões pelo pároco-vigário que acompanha as reuniões. Regressei à prática porque me sinto bem no catolicismo, porque me identifico. Como disse o sábio Dalai Lama “a melhor religião é aquela que traz paz de espírito”. E como estou contente com isso, gostaria muito sinceramente de compartilhar um pouquinho do que foi estudado em uma dessas nossas reuniões.

--------------------

Após estudarmos uma parte do Evangelho de João e iniciarmos o estudo da fé, eis que surge no grupo uma dúvida a respeito do papel da Virgem Maria junto a Igreja e, a partir daí surgiram mais duas questões que, não raro são levantadas, como supracitado, por alguns não católicos e mesmo alguns praticantes. Então para tentar propagar este conhecimento exponho abaixo as perguntas e as respostas (grafadas em termos meus).

1. Qual o papel da Virgem Maria para a Igreja? Maria, por ser mãe de Cristo, é também considerada a mãe da Igreja Católica, não obstante, não a vemos como uma deusa, mas como uma piedosa intercessora junto a Jesus, que olha a humanidade com os olhos de mãe. A Igreja Católica crê em Deus e em seu único filho Jesus Cristo, símbolo da Nova Aliança de Deus com a humanidade, nosso salvador e intercessor junto ao Pai.

2. Se a Igreja só crê em Deus e em Jesus Cristo e no Espírito Santo (Santíssima Trindade), o que são o que representam enfim os santos como, por exemplo, São Pedro? Que fique claro que a Igreja Católica NÃO crê em santos. Os santos foram pessoas normais, assim como você e eu, que decidiram em algum momento de suas vidas seguirem os ensinamentos de Cristo, viverem segundo estes ensinamentos e que a partir de então tiveram uma vida como cristãos exemplares. Portanto, os santos são para a Igreja nada mais que exemplos de pessoas que viveram segundo os princípios de Jesus.

3. Mas e quanto ao processo de canonização, porque pedem milagres?A Igreja acredita que, pelo fato de terem sido devotos, fiéis e terem vivido segundo os ensinamentos d’Ele, os santos recebem a graça de servirem de instrumento de Deus para a realização de milagres.

4. Alguns não católicos, baseando-se numa passagem bíblica do Antigo Testamento, questionam a existência de imagens na Igreja. Este assunto é bastante polêmico e séculos atrás causou divergência dentro da própria Igreja, (quando surgiram os iconoclastas). Mas, o Vaticano decidiu que manter-se-iam as imagens, afinal, a Igreja Católica não idolatra e não crê em imagens, mas sim em Deus em seu único filho Jesus Cristo e no Espírito Santo (Santíssima Trindade). As imagens são além de ornamento aos templos, também um instrumento de fé para alguns fieis que possuem dificuldade para rezar, seja auxiliando em sua concentração, seja para ajudar a expressar a sua fé. Por exemplo, um seguidor humilde que não saiba rezar, ou mesmo uma criancinha que deposita uma rosa ao pé da imagem de Nossa Senhora em forma de contemplação está exteriorizando, expressando sua fé, rezando com o coração; o que não significa que acredite na imagem, mas no que ela representa simbolicamente.

Infelizmente, algumas pessoas possuem certo ‘pré-conceito’ com relação ao catolicismo por não conhecerem e/ou não compreenderem a fundo a doutrina da Igreja. Todos nós católicos antes de comungar temos de fazer o catecismo que é o ensinamento de princípios e tradições da Igreja Católica.

Reitero que não grafei este artigo com intuito de debater crenças, mas de esclarecer e propagar um pouquinho de conhecimento sobre as crenças e tradições católicas.

E antes de concluir, peço, por favor, caro leitor que assista aos vídeos abaixo e preste bastante atenção às letras das músicas.

A todos muito obrigado pela atenção. Tenham um dia iluminado!










Farias, M. S. "Esclarecendo algumas questões teológicas". Março de 2012. http://livredialogo.blogspot.com/
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported. Deve ser citada conforme especificado acima. Permissões adicionais podem ser obtidas através do contato  discente.farias@gmail.com


Licença Creative Commons
Esta obra de Farias, M. S., foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
Baseado no trabalho em livredialogo.blogspot.com.br.
Permissões além do escopo dessa licença podem estar disponível em discente.farias@gmail.com.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Beato Papa João Paulo II - João de Deus.

Para uma melhor visualização, clique sobre as imagens para ampliá-las. 















































Desconheço a autor(a) deste Power Point, mas  agradeço-o pelo belo trabalho.





 
Licença Creative Commons
Diálogo Livre de Farias, M. S. et alia é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
Baseado no trabalho em livredialogo.blogspot.com.br.
Permissões além do escopo dessa licença podem estar disponível em discente.farias@gmail.com.