segunda-feira, 28 de março de 2011

Bullying, a mazela da sociedade atual.

       Prezados leitores, o bullying é uma agressão muitas vezes psicológica e até mesmo física, cometida por um determinado grupo de pessoas em relação à outra pessoa ou grupo. O bullying, segundo especialistas, ocorre apenas entre pessoas da mesma classe, ou seja, em uma escola o bullying ocorre apenas de aluno contra aluno, de professor contra professor, mas não de aluno contra professor ou vice-versa, porém, segundo as vitimas dessa violência vil, não é bem assim.


Geralmente, o agressor, nos casos de jovens contra jovens, é alguém que sofre das mesmas violências, seja no antro familiar, como no social. A isso, especialistas chamam de circulo de agressões, é quase como um efeito dominó. Todavia, nem sempre a pessoa agredida responde a pressão psicológica agredindo a outrem.
Os efeitos causados pelo bullying compreendem não só a parte emocional da vítima, como também física e social.

As razões que levam a uma pessoa tornar-se um alvo dessa mazela são diversos, pode ir deste o mais ínfimo e fútil motivo ao mais cobarde, - o modo de falar, de agir, a anatomia, demonstrações de intelecto, e por ai prossegue uma lista demasiado comprida de pseudas razões.

Comumente, as vítimas dessas agressões – muitas vezes por medo de agressões piores -, não se manifesta em prol de sua defesa, ou seja, não procura ajuda; apenas quando o problema atinge proporções homéricas é que os familiares da vítima percebem do problema e buscam ajuda. Muitas vezes demasiado tarde, e as sequelas deixadas marcam a vida da pessoa para sempre.

São inúmeros os noticiários relatando casos de bullying, que na maioria das vezes acaba em tragédia.

O bullying já é considerado por muitos especialistas no assunto, sociólogos e analistas como “o mal do século”, uma das muitas mazelas da sociedade, que denota a pobreza de espírito de muitas pessoas que cometem essa violência terrível contra outrem.

Bullying deveria - se já não é -, ser considerado um Atentado contra a Honra, o que pela nossa retrógrada constituição, é um crime passível de ser punido deste uma mera multa a até uma detenção, cuja pena varia de acordo a gravidade da falta.

Um dos maus da atual sociedade, é que mediante a infâmia, calam-se. Não procuram seus direitos constitucionalizados desde 1988. Embora nossa constituição necessite de adequações aos nossos tempos, é ela quem garante nossos direitos e nossos deveres, mantendo organizada a sociedade.

                                  Diga NÃO ao bullying, esta mazela da sociedade.




Farias, M. S. "Bullying, a mazela da sociedade atual". Março de 2011. www.livredialogo.blogspot.com
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sábado, 26 de março de 2011

Falemos de filhos, por Gibran Kahlil.

GIBRAN KAHLIL GIBRAN foi um ilustre poeta libanês, filósofo e artista. Nasceu em 1883 e morreu em 1931. 

Sua fama e sua influência se derramaram por todo o mundo. Suas reflexões e sua poesia foram traduzidas para mais de vinte idiomas, e seus desenhos e pinturas são expostos em grandes cidades do mundo. 

Dizem que em certa ocasião, uma mulher que levava uma criança nos braços, propôs a Gibran: “Mestre, falemos dos filhos”.    
                      
E ele respondeu:

Seus filhos não são seus filhos. São os filhos e as filhas dos desejos que a vida tem de si mesma. Vêm através de vocês, mas não são de vocês e, ainda que vivam com vocês, não lhes pertencem.

Podem dar-lhes seu amor, mas não seus pensamentos, pois eles têm seus próprios pensamentos. Podem abrigar seus corpos, mas não suas almas, porque suas almas moram na casa do amanhã, que nem mesmo em sonhos lhes será permitido visitar.

Podem empenhar-se para ser como eles, mas não tentem fazer como vocês fizeram, porque a vida não anda para trás, nem se detém no ontem.

Vocês são o arco por meio do qual seus filhos são disparados como flechas vivas. O arqueiro vê o alvo sobre o caminho do infinito e dobra o arco com toda a força, a fim de que suas flechas partam velozes e para muito longe.

Que o fato de estarem nas mãos do arqueiro seja para suas felicidades, porque, assim como ele ama a flecha que dispara, ama também o arco que permanece firme. Por isto vocês tiveram a liberdade de amar e a oportunidade de viver e fazerem suas vidas. Deixem que seus filhos voem sós de seus ninhos quando chegar a hora e não lhes reclamem para que voltem.

Eles os quererão para sempre e terão também seus lares, nos quais, algum dia, ficarão sós, porém terão sido seus lares e suas vidas. Deixem-nos livres. Amem-nos com liberdade, não apaguem o fogo de suas vidas. Vivam e deixem viver, assim eles os quererão sempre.
Gibran.

sexta-feira, 25 de março de 2011

O Novo...

Mudar. Mudar é algo que frequentemente ouvimos alguém dizer que é necessário. Entretanto, não é a tarefa, a principio, mais fácil a todos, várias circunstâncias influem em nossa “transição” ao novo, ao desconhecido.

 Muitas vezes, apegamo-nos a um lugar, a pessoas, a coisas... E, quando se faz necessário mudar, sentimo-nos mal, sofremos por antecipação, mesmo que estejamos em meio a entraves para nosso crescimento intelectual e espiritual.

Tememos não o fato de largarmos aquilo que já conhecemos; bem, sim tememos, mas acima de tudo, apavoramo-nos ao extremo com o desconhecido, tudo aquilo que foge a nossas expectativas, ao nosso controle, tudo aquilo que não podemos antecipadamente medir, causa-nos espanto.

Às vezes, antes mesmo de conhecermos algo de forma a termos uma ínfima base para arquitetarmos um conceito razoavelmente aceitável, vamos logo postulando uma imagem má sobre tal. O problema é que sofremos por antecipação, e quando, enfim conhecemos minimamente aquilo que nos era novo, imprevisível e assustador, vemos que na verdade não se tratava daquilo que outrora pensávamos.

Mudar de ambientes, de costumes, de conceitos não é sinônimo de algo aterrorizador, mas sim um sinal de evolução, de aprendizagem. O ser humano para poder desenvolver-se intelectualmente, espiritualmente e de certa forma, socialmente, tende a passar por algumas “lições que a mestra vida” leciona: tropeços, quedas ou simplesmente erros, chame como quiser, é a lição mais valiosa, pois aprendemos com nossos erros que certas atitudes podem e devem ser remediadas. Aprendemos a agir e a controlar nossos impulsos. O novo, advindo do mudar, nos traz novas experiências, novos conceitos, novas opiniões, novas expectativas, renova nosso entusiasmo, ajuda-nos a prosseguir na viajem evolutiva da vida.

São essas coisas imprevisíveis da vida, que não podemos medir antecipadamente prever como ocorrerá e, que em consequência nos incomoda que fazem da vida uma escola, dá-lhe graça para não cair numa monotonia e na mesmice.

Quando passamos a ter ciência das coisas novas, passamos a fazer parte de um novo cotidiano, e com o passar do tempo, isso tornar-se tão comum, tão normal a nós, como outrora fora aquilo que nos trazia comodismo, e que o simples fato de deixar nos causava incômodo.
Nada é igual, absolutamente nada. Pode ser até semelhante, mas igual jamais. É por isso que é tão importante mudarmos.

Não vale apena precipitar-se sobre algo, o melhor é ir formando sua opinião aos poucos, no decorrer das auroras. 



Farias, M. S. "O Novo...". Março de 2011. www.livredialogo.blogspot.com
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sexta-feira, 4 de março de 2011

Falemos de preconceito.

  A história do povo negro em nossa sociedade é arcaica e sofrida. Uma história de lutas e conquistas.
  É de reconhecer-se que, depois da abolição da escravatura e, mesmo no século passado, a intolerância étnica e religiosa ainda era assaz expressiva. Na década de 1960 à 1980, o preconceito em várias partes do mundo ainda assombrava a sociedade. Pessoas de determinadas etnias, nesse período principalmente, tinham dificuldade em conseguir bons empregos, em grande maioria recebiam salários módicos.
  Todavia, hoje em dia, em pleno século XXI, isto mudou. Graças a conscientização da população e as "Leis de amparo" aos povos; hoje, indiferentemente da etnicidade da pessoa, ela através do empreendimento de seus cabedais pode chegar a ocupar os mais altos cargos, com remunerações excelentes. Isso mostra que aos poucos o racismo, o preconceito racial e étnico vai-se tornando ínfimo, digno apenas dos miseráveis de espírito, incapazes intelectualmente de evoluir e aperceber que todos somos seres humanos.
  Porém, hoje em dia, direitos raciais estão em excesso. Quase tudo virou objeto preconceituoso para os movimentos sociais: a arte, a literatura e tudo o que fizer referência a época escravagista ou mesmo a determinado grupo étnico. 
  Até mesmo a letra do Hino do Estado do Rio Grande do Sul já foi alvo dos movimentos sociais, que alegam que a estrofe "[...]Povo que não tem virtudes acaba por ser escravo[...]" é uma apologia ao racismo. Esquecem-se, porém, de que por detrás da letra desse Hino existe toda uma história e que cada uma de suas estrofes possue um significado agregado a história da Revolução Farroupilha.
  Preconceito é algo que não existe só por parte dos burgueses, mas por parte de todas as pessoas de todas as etnias, INfelizmente. 
  Todos os povos, em especial o negro, deveriam ter admiração e respeito pela sua história e pela sua cultura. Olhar para trás e ver o quão sofrida foi a luta de seu povo, as conquistas obtidas com tanta dificuldade e perseverança, e orgulhar-se. Dizer que graças a seu povo, criou-se um país.
   
   "O meio mais rápido de dominar um povo, é privando-lhe de sua própria cultura e impondo-lhe outra. Quem não reconhece a sua própria cultura, tampouco reconhecerá a sí".


             Farias, M. S. "Falemos de preconceito". Março de 2011. www.livredialogo.blogspot.com
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