quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Rosas.

Se existir fé entre a humanidade
Se existir a necessidade de dizer
Se progredir a chama da verdade
Se progredir a escolha para viver
Se seguir a luta pela igualdade
Se seguir o mal, esquecer
Se conseguir a tão sonhada liberdade
Se conseguir a coragem para crer
Um novo mundo é possível
Olhe para o céu azul
E se o céu estiver escuro, lembrem-se
As rosas estão de norte a sul

O bem vive nessa terra

Não julgue como ilusão
Se der ouvidos ao mal, a esperança se encerra
Apesar de tanta desgraça, entenda a razão
O bem não se enterra
Amigo, venha comigo reverter essa situação

É na beleza das rosas

Que a fé está exposta
Nas suas cores e delicadeza formosas
Saiba que tudo que é perfeito, está a amostra

Viva somente para o bem

Não lembre das dores
Ame e dê carinho à sua rosa
Pois elas não são somente flores...


Garcia, Samuel. "Rosas". Dezembro de 2012. http://livredialogo.blogspot.com.br/
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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Saudações....

Olá!
Mateus, grato pelo convite para participar deste blog.
Talvez eu não possa ser tão efetivo quanto gostaria por força das  minhas inúmeras atividades, mas quando for possível aparecerei.
Pode cobrar-me, Mateus.
Fico satisfeito em encontrar aqui, entre outro, o colega Juarez Machado de Farias, a quem deixo um abraço.
Mateus, ainda estou meio perdidão aqui ... vou necessitar de sua ajuda quando nos encontrarmos no face.
Abração e parabéns pelo blog.
Paulo Taddei

Motivação.

 É aprendendo a ser...
Que conseguimos a ter maior confiança em nós mesmos,
Nunca podemos, deixar de alimentar a ilusão,
Muitas vezes pensamos, que sobre o que
Sonhávamos, nunca acontecerá,
Com certeza, nunca se realizará, se pensarmos assim,
Devemos acreditar em nós mesmos,
Para superar os obstáculos postos,
Se hoje não consegues realizar seus sonhos,
Não desacredite,
Pois amanhã,
Quem sabe não conseguiremos,
O tão querido,
Por isso devemos ter fé,
E, acreditar no possível,
Pois tudo é,
Só precisamos nos esforçar, e,
Lutar por tudo aquilo que desejamos,
Pense na hora que estava admirando algo supremo e inusitado, foi difícil de ser erguido, demorou tempos às vezes, mas foi feito.
 Por tanto pense, que sempre realizará, nunca desacredite, que seus sonhos serão sempre realizados.

"Sabemos o que somos, mas não o que poderíamos ser." (William Shakespeare)

"Poucos são aqueles que vêem com seus próprios olhos e sentem com seus próprios corações." (Albert Einstein)

"As pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem." (Santo Agostinho)


Morgana (M.A.R.) “Motivação”. Dezembro de 2012. http://livredialogo.blogspot.com.br/
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Urbi et Orbi: para o Estado e o Mundo.



Sancti Apostoli Petrus et Paulus: de quorum potestate et auctoritate confidimus ipsi intercedant pro nobis ad Dominum.
R/ Amen.
Precibus et meritis beatæ Mariae semper Virginis, beati Michaelis Archangeli, beati Ioannis Baptistæ, et sanctorum Apostolorum Petri et Pauli et omnium Sanctorum misereatur vestri omnipotens Deus; et dimissis omnibus peccatis vestris, perducat vos Iesus Christus ad vitam æternam.
R/ Amen.
Indulgentiam, absolutionem et remissionem omnium peccatorum vestrorum, spatium verae et fructuosae poenitentiæ, cor semper penitens, et emendationem vitae, gratiam et consolationem Sancti Spiritus; et finalem perseverantiam in bonis operibus tribuat vobis omnipotens et misericors Dominus.
R/ Amen.
Et benedictio Dei omnipotentis, Patris et Filii et Spiritus Sancti descendat super vos et maneat semper.
R/ Amen.

---

Que os Santos Apóstolos Pedro e Paulo, em cujo poder e autoridade temos confiança, intercedam por nós junto ao Senhor.
R / Amém.
Que por meio das orações e dos méritos da Santíssima Virgem Maria, de São Miguel Arcanjo, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e de todos os santos, Deus todo-poderoso tenha misericórdia de vós, perdoe os vossos pecados e vos conduza à vida eterna em Jesus Cristo.
R / Amém.
Que o Senhor Todo Poderoso e misericordioso vos conceda indulgência, absolvição, e remissão de todos os vossos pecados, em tempo para uma verdadeira e frutuosa penitência, sempre com coração contrito, e a benção da vida, a graça, a consolação do Espírito Santo e perseverança final nas boas obras.
R / Amém.
E que a bênção de Deus Todo Poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo desça sobre vós e permaneça sempre.
R / Amém.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Linguagem virtual bastante real

O uso de uma linguagem mais informal, não sectária as convenções gramaticais em ambientes virtuais como, por exemplo, “Messenger” e outros sites de conversação instantânea não são de todo repreensível; é uma forma que a grande maioria dos utilizadores  destes espaços encontrou para comunicar-se mais rapidamente, poupar tempo à escrita utilizando-se de abreviaturas, por exemplo.
Todavia, este tipo de linguagem jamais deve ser incorporado ao quotidiano laboral, escolar etc., pois ele não condiz com as normas de escrita, não pode ser universalmente compreendido como o é o vocábulo devidamente empregado. Afim de que se faça compreender e efetivamente comunicar, deve-se utilizar o vernáculo adequadamente, recorrendo-se ao padrão formal/culto sempre que o contexto exigir.
Os jovens sob a influência de vogas ou pela necessidade de se destacarem de alguma forma, mesmo que em grupos os quais se digam “indignados” com as normas sociais, desenvolvem uma forma particular de comunicação, adotando neologismos, gírias; leves ou graves distorções do idioma que muitas vezes são compreensíveis apenas a seus utilizadores assíduos.
Este tipo de linguagem, a meu ver, é um tanto prejudicial, afinal, pode torna-se um hábito, viabilizando, pelo desuso, a corrupção do domínio do idioma, a capacidade de ler e interpretar todo o tipo de escrito – dos mais arcaicos títulos literários aos mais coevos, por exemplo.
Quando comecei a estudar mais ativamente o uso culto do vernáculo, busquei, a princípio, incorporá-lo a meu quotidiano, porém, muitas vezes não me fazia compreender, sobretudo, dentre os demais adolescentes. Determinado dia, uma professora amiga falou-me do “filtro social”, isto é, adotar um nível, um padrão de comunicação de acordo ao contexto em que se encontrar. Não se pode, por exemplo, pretender comunicar com um indivíduo de pouca ou nenhuma formação acadêmica utilizando-se de um padrão culto, da mesma forma que não é possível, tampouco de bom-tom dirigir-se a uma autoridade, qual a Presidente da República em linguagem informal, trivial.
O desenvolvimento de uma linguagem própria à internet, de certa maneira, indigita a capacidade que possui o idioma de ser “moldado”, caracterizado; não obstante, tal linguagem deve circunscrever-se ao mundo virtual, a situações de descontração, qual em uma conversação com familiares ou amigos, ainda que, seja recomendável o uso do idioma sem abreviaturas, sem gírias ou neologismos; que se explore a capacidade de expressar e comunicar que a Língua Portuguesa possui, sobretudo quando empregada adequadamente, quer seja em situações informais como formais.
“A expressão vocabular humana não sabe ainda e provavelmente não o saberá nunca, conhecer, reconhecer e comunicar tudo quanto é humanamente experimentável e sensível.” (José Saramago).

  Farias, M. S. "Linguagem virtual bastante real." Dezembro de 2012. http://livredialogo.blogspot.com.br/
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

“Alienação parental”: uma Lei para o bem dos filhos

“Crianças são mensagens vivas que enviamos para um tempo que não veremos.”
(Neil Postmann, escritor norte-americano)
***
Os legisladores precisam estar em sintonia com o tempo em que vivem e pensar que as leis devem se projetar no tempo e no espaço. As relações afetivas, por exemplo, são, frequentemente, temas de debates acadêmicos e de políticos com a competência para alterarem as legislações no mundo, como no caso do reconhecimento da união estável e do casamento de pessoas do mesmo sexo.

 Os filhos - crianças e adolescentes - projetarão seus pensamentos e atitudes a partir do que receberam do ambiente desde suas primeiras noções de consciência do seu papel na sociedade. Assim, é importante que, embora os afetos não mais existam entre os pais, haja um pacto de cooperação para a felicidade do filho.

Infelizmente, são muitos os casos de alienação parental, como os elencados na Lei Federal nº 12.318, de 26 de agosto de 2010: um dos pais tenta incutir no filho uma ideia negativa sobre o outro genitor; o filho é levado por um dos pais para uma cidade desconhecida, sem prévia comunicação ao outro genitor; dificultar o direito de visita ao filho por um dos genitores.

O artigo 2º da referida lei assim bem caracteriza esse fato:

“Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.”

Tive a oportunidade de acompanhar, como advogado, o caso de uma avó septuagenária que, com muita dificuldade para caminhar, subiu as escadas do Foro para lutar por seu direito de conviver com o neto de dez anos que tinha sido proibido pela ex-nora de visita-la, embora o menino demonstrasse à idosa o seu amor, por meio de acenos quando a via na rua.

Durante a audiência, o senhor Juiz, já aplicando a Lei da Alienação Parental, alertou severamente a mãe do menor para que, imediatamente, restabelecesse o contato do neto com a avó paterna pois o infante tem o direito de conviver, sadiamente, com ambas as famílias de seus genitores.

As medidas que podem ser aplicadas em caso de confirmação da alienação parental dependem de cada caso, podendo, por exemplo, implicar ao alienador determinações judiciais como advertência, obrigação de pagamento  de multa e ampliação do direito de visitas e até alteração da guarda.

Bendita esta lei que visa a saúde das relações humanas nos seios das famílias de pais separados, objetivando um clima de tolerância sempre possível para o bem das crianças e adolescentes.

Farias, Juarez Machado de. "'Alienação parental': uma Lei para o bem dos filhos". Dezembro de 2012. http://livredialogo.blogspot.com.br/
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Compreender ou julgar é só começar

Vivemos hoje inseridos em uma sociedade marcada pela violência, roubos, assaltos, agressões físicas e/ou verbais; onde na pressa do dia-a-dia e dos compromissos laborais, e também pelos conceitos estéticos e a superficialidade insuflados pela grande mídia, deixamos de analisar a fundo nossos semelhantes e adotamos uma postura muitas vezes medíocre ante aqueles que, pelo trajar ou agir divergentes de nossos padrões, consideramos perigosos ou de menor prestígio. Ao invés de adotarmos uma conduta de juízes sem autos, deveríamos buscar compreender aqueles que nos cercam, evitando assim criarmos um juízo de valor em detrimento do de fato, o que por sua vez pode-nos levar a uma postura preconceituosa.
Comum observarmos telejornais noticiarem assaltos, latrocínios, tráfico de drogas, violência et coetera em todo o país, desde metrópoles até pequenas cidades interioranas. Normalmente, vê-se associada à imagem do criminoso a de um indivíduo maltrapilho, um mendigo, por exemplo, ou então favelados. Não obstante, as dramaturgias – novelas e séries – que deveriam trazer um momento de lazer e “olvido” destas mazelas, fazem o mesmo que os jornais, introjetando no  telespectador a ideia de que, alguém dentro daquele perfil supracitado, via de regra, far-lhe-á algum mal caso se deparem, gerando assim espécie de pânico, de preconceito social.
Uma vez que tenhamos esta imagem da sociedade, não é difícil compreender o porquê de ao ver-se um maltrapilho à rua, se lhe atribuirmos um juízo de valor pejorativo, sem sequer dar-nos ao trabalho de analisarmos que este possa ser apenas mais um humilde trabalhador  lutando para poder sustentar sua família; que sacrifícios não há de fazer diariamente, enquanto nós, na estabilidade e comodidade social em que estamos simplesmente optamos por tachar-lhe bandido com base não em fatos concretos concertes a ele, e sim numa imagem estereotipada.
 Exemplo de outros contextos em que a compreensão deve ser a priori praticada, são casos de alunos com condutas rebeldes, traços de comportamento antissocial, dificuldade de aprendizado et reliqua. É sabido que a tempera de cada indivíduo, sobretudo quando na adolescência, possui direta relação “causa/consequência” com o ambiente familiar, problemas abrangendo este relacionamento podem ocorrer, prejudicando a formação e o desenvolvimento do indivíduo que, em alguns casos, acaba por corromper-se ou ser mal influenciado por terceiros que, de alguma forma, lhes dediquem a atenção e compreensão que buscam.
Desta forma, temos que a compreensão não deve se restringir ao ambiente familiar, entretanto, abranger todo o trato humano. Não somos oniscientes e, portanto, capazes de compreender as aflições e embates pessoais que cada pessoa em nosso entorno. Nosso julgo quase nunca é justo, ainda mais quando adotamos como parâmetro consensos muito gerais – tais como os midiáticos -, ou ainda apenas o que a estética, o superficial nos faz supor segundo nossos pré-conceitos. Faz-se necessário, antes de que nos consideremos “aptos a julgar” outrem, conhece-lo a fundo e pormo-nos em sua posição, avaliando se nosso agir não seria semelhante.

Farias, M. S. "Compreender ou julgar é só começar". Dezembro de 2012. http://livredialogo.blogspot.com.br/
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

“Drento”, “é fundamental”: Cacoetes e Corruptelas.

Escute muito. Valorize mais os dois ouvidos para que sua única boca somente propale palavras sábias e oportunas. A propósito, eis o provérbio árabe:  “Que minhas palavras sejam melhores que o meu silêncio”.

Porém escutar não quer dizer aceitar passivamente o que ouvimos. A propósito, eis outro provérbio: “A palavra tem um efeito nos lábios e outro nos ouvidos”.

Como não vivemos em um país de doutores, é óbvio que escutamos muitos cacoetes de linguagem e corruptelas, ou, comumente, palavras erradas.

Recente censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou 14 milhões  de analfabetos no Brasil.  Se considerarmos os critérios utilizados pelo IBGE, tais números são ainda mais temerários: hoje, é considerada alfabetizada a pessoa capaz de ler e escrever um bilhete simples.
Por isso, não devemos gracejar de quem fala diferentemente da língua oficial, mas buscar entender o contexto daquele elemento de comunicação.

É  comum ouvir um agricultor falar “drento” ao invés  de dentro, “bão” ao invés de bom; ou se escutar políticos repetirem o bordão “é fundamental”, como se não houvesse outra forma de se dizer que algo é importantíssimo; ou, ainda, “faz parte”, “com certeza”, e referentemente a apresentadores de rádio e televisão: “não saia daí”.

De outro lado, uma linguagem empolada, como a típica do mundo jurídico, acaba por cansar e dificultar o entendimento dos ouvidos da maioria popular.

Vamos fazer da língua um instrumento eficiente de comunicação, sem preconceitos, de clareza quanto a nossas ideias, livre de agressões a quem quer que seja.

Para finalizar, a fim de cuidarmos bem do que dizemos, uma frase de Antoine de Saint-Exupèry, na obra “O Pequeno Príncipe”:

“A linguagem é uma fonte de mal entendidos.”

Farias, Juarez Machado de. "'Drento', 'é fundamental': Cacoetes e Corruptelas". Novembro de 2012. http://livredialogo.blogspot.com.br/
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domingo, 2 de dezembro de 2012

Indigesto...

       Impressionante a capacidade que certas pessoas têm de dissimular, fingir, manipular, é quase que surreal, coisa de ficção, mas infeliz fato. O mais nauseabundo de tudo é a intensidade das imprecações para sustentar as brumas do teatro, ignorantes ao fato de que o dantes títere, ora bem conhece a trama e que por estranho interesse prossegue com a atuação, porém, conhecendo deveras ao que não se quer expor. Interessante contemplar tão perfeita atuação, produzida sem esforço aparente. Longe disto ser um martírio como se há de pensar, é mesmo um palco onde aos poucos, pelo desvelar pouco tardio, se vai perdendo a complacência tão casta e naturalmente cultivada, ao passo que as máscaras caem sem que os atores se deem conta, inclusive da encenação daqueles que estes pensam ludibriar. Desta forma, quando não mais houver estômago para tanto, não terão os esclarecidos qualquer vestígio de comprazimento ante as lágrimas de crocodilo, e com inflexível determinação cerração por sempre as cortinas das ruínas teatrais.
 
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Diálogo Livre de Farias, M. S. et alia é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
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