A estrada parecia muito íngreme, e ele parou.
"Oh, é demasiado difícil", disse o desanimado então;
"Vou parar onde estou e não tentar em vão."
Assentou-se à beira da estrada e compôs sua história
para contar aos homens porque não lhe sorriu a vitória.
Mas a verdade do negócio ele não quis admitir.
Nem uma vez disse: "Trabalho árduo! Vou desistir!"
Oh, quando vem a refrega e adversa parece a peleja,
Não se mime, meu rapaz, quem quer que seja.
Não tenha pena de si nem reconte suas dores,
Não invente desculpas contornar os dissabores.
Mas persevere na luta e sorva até o fim a taça;
Não seja um desanimado, o que quer que faça.
Extraído do livro "Colunas do Caráter (1964)",
de Dr. Prof. Júlio Schwantes. Pág.: 60.
Consta como desconhecido o autor.
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