quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Educação: um direito e dever de todos.

A educação brasileira enfrenta sérios problemas, ao que parece nossos políticos não se preocupam com a qualidade educacional do país, tudo gira em torno da política, da disputa de lugares no Senado, ou melhor, de salários elevados que fazem a acirrada disputa entre os partidos políticos brasileiros. Só vemos falar de melhorias na educação e em outras áreas em época de período eleitoral, ora claro, que nesses momentos, todo argumento em troca de votos é válido, no entanto, depois de eleitos, seja pelos empecilhos políticos, seja por um surto de “amnésia”, não vemos esses políticos realizarem significativas mudanças na qualidade de ensino (ao menos para melhor).

Independentemente de posição partidária ou de filosofia política, reconheçamos que o Exame Nacional do Ensino Médio, implantado por Paulo Renato Sousa é um meio através do qual, pode-se avaliar a qualidade do ensino nas escolas e, assim, buscar melhorá-lo – ao menos em tese, a julgar pelos escândalos envolvendo tal probatória e a inércia governamental com relação à melhora da estrutura e da qualidade educacional pública.

Não podemos colocar sobre os ombros dos professores toda a responsabilidade pela qualidade de ensino, afinal de contas, muitas escolas estão sucateadas, necessitando de reformas e de equipamentos que auxiliem nas aulas e ofereçam ao professor recursos para que este possa realizar um trabalho mais dinâmico e de maior qualidade, além de melhores salários a esses mestres.

Acredito que, para construirmos um Brasil melhor é necessário acima de tudo investir em qualidade de ensino, pois uma sociedade com educação tende a prosperar nunca o contrário. Não obstante, o que infelizmente se observa é que a meta do governo é tornar o Brasil um país economicamente desenvolvido e educacionalmente falido. Nada farão nossos governantes enquanto a avidez lhes falar mais alto que a vontade de trabalhar. Só nos resta exercemos nossa cidadania com mais seriedade, e cobrando de nossos eleitos resultados, que façam por merecer os salários homéricos que recebem dos cofres públicos.

Igualmente, os mestres não podem deixar esmorecer a sua vontade de lecionar e legar o conhecimento, de desenvolver o senso analítico de seus educandos. Para que a nossa educação mude para melhor é necessário que todos estejamos engajados nessa causa: governo, professores, alunos, enfim, a sociedade. Certo que lutem os mestres por uma remuneração mais digna, mas que jamais deixem a educação sucumbir enquanto digladiam. Quando optaram pela profissão de ser professor, acredito, fizeram-no por convicção; pelo desejo de formar cidadãos, de formarem mentes inteligentes. Acima de tudo há o profissionalismo e o comprometimento para com a sociedade, de transmitir o saber da forma mais completa, ampla e dinâmica capaz. Não permitam que a ambição financeira se aposse de vós, pois nada de apreciável ou digno é feito quando a avidez fala mais alto que o desejo de trabalhar. 

De que adianta criticarmos as ações alheias se as nossas principiarem, mesmo que minimamente a se espelharem ou assemelharem a de nossos censurados?



Farias, M. S. "Educação: um direito e dever de todos". Janeiro de 2012. www.livredialogo.blogspot.com

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