
Ao decorrer dos anos passou por vários movimentos e períodos, como, por exemplo, o romanticismo e o barroco, respectivamente. Foi evoluindo.
Coetaneamente, nossa sociedade dispõe de vários gêneros e ritmos musicais, produto da evolução da música. Conquanto que hoje possamos dispor dessa variedade babélica, o conteúdo, o verso, já não traz algo aprazível como dantes. São letras pobres, vazias...
Não quero dizer que no século XXI não haja boa música, porque há. O problema é que já não há seletividade, senso crítico por parte dos ouvintes. Qualquer que seja o gosto que impõem a pressão social, logo é aceito.
Recentemente, um redator do site “Yahoo! Brasil” produziu um artigo no qual criticou seriamente a prática da idolatria por parte de fãs de músicos adolescentes, assim bem como a omissão dos pais ao consentirem em apoiar tal prática e os caprichos para preservá-la. Em meio a palavras um pouco acres e até mesmo agressivas, porém, em um padrão formal/culto da Língua Portuguesa, Regis, senão olvida a memória, disse que a juventude de hoje é vazia, incapaz de expressar-se com desenvoltura, corretamente através da Língua Portuguesa; pautando seu vocabulário por gírias e neologismos; e tendo como única forma de exteriorização dos sentimentos, a representação de um coraçãozinho feito pela junção das mãos. Ele atribuiu o sucesso de jovens do gabarito de Justin Bieber à incapacidade de interpretação dos fãs, que apreciam muito mais que suas letras musicais sem conteúdo, sua aparência genérica.
Concepções a parte, pode-se dizer que hoje não há mais músicas como outrora e a insipiência dos jovens colabora com isso. Não obstante, se avaliarmos de forma crítica encontrar-se-á ainda boa música.
Farias, M. S. Musicalidade. Outubro de 2011. www.livredialogo.blogspot.com
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