
Acredito que não fere direito de expressão algum vetar toda e qualquer manifestação a favor da legalização do consumo de maconha, pois hoje será a maconha, amanhã o crack e por aí segue interminável lista de substâncias nocivas à saúde, cujos rendimentos fomentam o crime organizado que empesta comunidades, como as favelas em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo.
Reclamamos demasiadamente de nossos governantes, com razão, diga-se de passagem, todavia, continuamos a reeleger essas pessoas, mesmo tendo ciência de seus atos muitas vezes duvidosos. Como disse Joseph de Maistre: "Cada povo tem o governo que merece ter", mas até quando iremos deixar que esse descaso para com o povo por parte de nossos governantes prossiga? Enquanto deputados, senadores, vereadores e a própria Presidente da República recebem salários homéricos, professores e trabalhadores que desenvolvem trabalho verdadeiramente acerbo, seguem a receber honorários módicos. É hora de levarmos o voto mais a sério, de escolhermos nossos eleitos com mais gravidade e senso crítico.
As Leis existem por algum motivo, não nasceram do acaso, conquanto que sejam retrógradas ainda assim têm de serem obedecidas. Em caso se deverá legalizar o consumo dessas substâncias. Como disse Tavares, o governo apoia as marchas pela legalização da maconha, mas reluta em conceder acesso pleno aos documentos secretos que narram a história verídica de nosso país.
Infelizmente, há muito nossa sociedade deixou de levar a sério tudo aquilo que se refere a bom-senso e passou a julgar apenas no conotativo ignorando o literal. O Brasil é um dos países mais ricos do mundo e, é uma desdita aproximar-se da constatação de que seu povo acomodou-se ao longo de sua história, não luta por seus ideais, deixa-se levar pelo consenso de "popular", basta ver a invasão cultural estadunidense em que nos encontramos, prova que não damos valor a nossa tão fecunda e diversificada cultura.
Farias, M. S. “Legalização da maconha? Nunca, jamais!”. Junho de 2011. www.livredialogo.blogspot.com
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