segunda-feira, 19 de maio de 2014

Vítimas ou cúmplices?

Olá, em um primeiro momento gostaria de me apresentar. Me chamo Janaina Melo, sou acadêmica do 1º semestre do curso de Jornalismo, na Universidade de Cruz Alta e sou nova por aqui. Em minha primeira publicação, viso abordar um assunto bastante discutido pelas pessoas e que dispõe de diversas maneiras de interpretação: A mídia e o seu amplo poder de manipulação.



Muitas pessoas, ao entrarem em contato com algum dos veículos de comunicação, questionam-se sobre o que está sendo veiculado, outras, no entanto, simplesmente ''absorvem'' o conteúdo, seguindo-o sem ao menos fazer o esforço de refletir a cerca. Algumas programações se dão de forma apelativa, e usam de ''artimanhas'' nem sempre corretas para cativar a atenção das pessoas, adquirindo cada vez mais audiência.
Um dos programas mais assistidos da televisão brasileira é o ''Brasil Urgente'', veiculado na Band e apresentado pelo bastante conhecido, Datena. O programa geralmente aborda questões polêmicas e crimes corriqueiros na sua programação, e o que é inegável é a capacidade do apresentador em persuadir os telespectadores para que assistam o programa até o final. O programa todo se desenvolve de forma apelativa e com um extremismo desnecessário. E então surge a pergunta: Os telespectadores persuadidos são vítimas até que ponto? A partir de que momento, tornam-se cúmplices da mídia sensacionalista?
Penso que, programas como este só ''sobrevivem'' no cenário da comunicação porque conquistaram um público fiel, que em hipótese alguma abandonam os Datenas e seus altos poderes de expressarem opiniões através de palavras muitas vezes grotescas e desnecessárias.
O comentário acima não é uma crítica direta ao programa Brasil Urgente, tampouco ao apresentador do mesmo, e sim um convite a reflexão. Proponho que as pessoas busquem uma informação mais livre de opiniões pessoais, para que possam ter a liberdade de formular sua própria opinião, sem interferência, sem influência.
Acho louvável a coragem de apresentadores como Datena e Raquel Sherazade em expor suas opiniões sem medo da represália, contudo, defendo a ideia de que cada pessoa é livre para pensar, sem influências.

       Janaína Melo: "Vítimas ou cúmplices?". Maio de 2014. http://livredialogo.blogspot.com.br/
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