terça-feira, 19 de junho de 2012

Vendo longe.


Todos os dias ele olhava
Pela mesma janela
Já estava cansado do que via!
Todo dia tudo tão igual... queria outra janela

Todos os dias ele mirava as estrelas
Sabia que estavam todas tão longe...
Sempre as via na mesma posição...
Queria vê-las do Hemisfério Norte!

Via-ouvia todo dia a mesma guria
Nem ele queria ela, nem ela o queria
Ambos sonhavam alto, viam longe
Queriam estar longe

Um dia ele deixou tudo para trás
E foi atrás do tal "longe"
Chegando no tal "longe" viveu...
                                                 viveu feliz para sempre

("Mas que poema sem graça, esse!
Eu quero é continuação!"
Sim, haverá continuação,
Mas como será talvez nem o tempo saiba)

Douglas Dutra. "Vendo longe". Maio de 2012. 
Café, Poesia & Ideias.

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